A MOÇA DA PEDRA
Prof Antônio José
Hoje reconto uma história
Que o povo já contou
É de um caso encantado
Para qualquer morador
De uma moça na pedra
Vista por um pescador
O povo do meu lugar
Conta essa história bela
De uma moça na pedra
Muita gente já viu ela
Alguns chamam de sereia
Eu chamo de cinderela
Era numa noite escura
O pescador ia pro mar
Desceu a serra ligeiro
Para o seu barco rolar
Quando avistou um vulto
Querendo se aproximar
Ele ficou espantado
Com aquela aparição
Mas se encheu de coragem
E foi em sua direção
Quando perto ele chegou
Quase para o coração
Era uma moça bela
Numa pedra sentada
Ele ficou logo tremendo
Não podia falar nada
A moça cheia de luz
No gelo da madrugada
A moça disse: "seu moço,
Não fique assustado
Eu sou a moça da pedra
Tenho um reino encantado
Meu encanto só desfaz
Se seu pé for encaixado
Encaixado nessa marca
Que dexei aqui exposta
Ela tem todo o segredo
Queira fazer uma aposta
Venha, suba nessa pedra
Hoje tem festa na costa"
Quando ele olhou pra ela
Viu uma mulher singela
Com cabeleira dourada
Com corpo de cinderela
E no final uma cauda
Com uma pinta amarela
Ele ficou todo sem jeito
Com tamanha belezura
Queria subir na pedra
Abraçar aquela candura
Mas teve medo da marca
De ter a mesma largura
Disse para aquela jovem
"Moça da pedra encantada
Sou um humilde pescador
Que pesco na madrugada
Não posso lhe atender
Porque já raia a alvorada
O sol está despontando
Na linha do horizonte
Tenho que pescar agora
O mar é a minha fonte
Você agora vai saber
Como foi meu dia ontem
Ontem não tinha comida
Na mesa da minha casa
Meus filhos tomaram água
Com uma caneca rasa
O meu fogão é de lenha
E o meu gás é a brasa"
Nessa hora aquela moça
Deu um suspiro profundo
A pedra foi se abrindo
Parecia o fim do mundo
E quando olhou para ela
Tinha sumido em segundo
Ela está dentro da pedra
Esperando um cavalheiro
Que tenha muita coragem
Que seja um aventureiro
De quebrar esse encanto
De ser o seu companheiro
E depois do ocorrido
Foi pescar com sua rede
Ficou pensando na cena
Lhe bateu logo uma sede
Desistiu daquela pesca
E foi pro canto da parede
Lá orou com a sua fé
Pedindo ao Deus criador
Que a moça lá da pedra
Encontre seu grande amor
E que esse pretendente
Seja um homem pescador.
Prof Antônio José
Hoje reconto uma história
Que o povo já contou
É de um caso encantado
Para qualquer morador
De uma moça na pedra
Vista por um pescador
O povo do meu lugar
Conta essa história bela
De uma moça na pedra
Muita gente já viu ela
Alguns chamam de sereia
Eu chamo de cinderela
Era numa noite escura
O pescador ia pro mar
Desceu a serra ligeiro
Para o seu barco rolar
Quando avistou um vulto
Querendo se aproximar
Ele ficou espantado
Com aquela aparição
Mas se encheu de coragem
E foi em sua direção
Quando perto ele chegou
Quase para o coração
Era uma moça bela
Numa pedra sentada
Ele ficou logo tremendo
Não podia falar nada
A moça cheia de luz
No gelo da madrugada
A moça disse: "seu moço,
Não fique assustado
Eu sou a moça da pedra
Tenho um reino encantado
Meu encanto só desfaz
Se seu pé for encaixado
Encaixado nessa marca
Que dexei aqui exposta
Ela tem todo o segredo
Queira fazer uma aposta
Venha, suba nessa pedra
Hoje tem festa na costa"
Quando ele olhou pra ela
Viu uma mulher singela
Com cabeleira dourada
Com corpo de cinderela
E no final uma cauda
Com uma pinta amarela
Ele ficou todo sem jeito
Com tamanha belezura
Queria subir na pedra
Abraçar aquela candura
Mas teve medo da marca
De ter a mesma largura
Disse para aquela jovem
"Moça da pedra encantada
Sou um humilde pescador
Que pesco na madrugada
Não posso lhe atender
Porque já raia a alvorada
O sol está despontando
Na linha do horizonte
Tenho que pescar agora
O mar é a minha fonte
Você agora vai saber
Como foi meu dia ontem
Ontem não tinha comida
Na mesa da minha casa
Meus filhos tomaram água
Com uma caneca rasa
O meu fogão é de lenha
E o meu gás é a brasa"
Nessa hora aquela moça
Deu um suspiro profundo
A pedra foi se abrindo
Parecia o fim do mundo
E quando olhou para ela
Tinha sumido em segundo
Ela está dentro da pedra
Esperando um cavalheiro
Que tenha muita coragem
Que seja um aventureiro
De quebrar esse encanto
De ser o seu companheiro
E depois do ocorrido
Foi pescar com sua rede
Ficou pensando na cena
Lhe bateu logo uma sede
Desistiu daquela pesca
E foi pro canto da parede
Lá orou com a sua fé
Pedindo ao Deus criador
Que a moça lá da pedra
Encontre seu grande amor
E que esse pretendente
Seja um homem pescador.
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