BOAS VINDAS

SEJAM BEM-VINDOS AO ICAPUÍ POÉTICO.OBRIGADO PELA VISITA.

sábado, 10 de setembro de 2011



                              

                       Profº Antônio José


Gente da minha terra
Gente desse meu além
Já falei de muito assunto
Em verso por mais de cem
Falar do SINDSERPUMI
Nessa hora me convém.

Começo por Celestino
Um cabra de boa mente
Que na hora da batalha
Pense num homem valente!
Da sua diretoria
Ele é o presidente.

Também tem o Ivan de Souza
O reino da paciência
Que deixou a sala de aula
Pela vice-presidência
Para alguns alunos, Ô GLÓRIA!
Para o sindicado, Ô BÊNÇÃO!

Meu amigo Juarez
É o secretário geral
Cabra informatizado
Conhece do virtual
Sem ele o SINDSERPUMI
Não seria como tal.


E nessa diretoria
Também tem o financeiro
O amigo João Francisco
Responde pelo dinheiro
A parte mais delicada
Para quem é brasileiro.

Olha só quem vem aí
A política sindical
Nilton Cesar de Alcântara
Não conheço bem nem mal
Mas o cargo é importante
Para a formação geral.

Ainda tem o jurídico
Para lhes apresentar
Se estou certo ou errado
Francineide é quem tá lá
Pense numa diretoria
Para o tempo não mudar!

Agora pra encerrar
Esse cordel sem rumores
Falei da diretoria
Não esqueço os servidores
A razão de toda luta
Independente de cores.
                                                      

sexta-feira, 9 de setembro de 2011


OBSESSÃO



Profº Antônio José

Meu amor quando te vejo
O coração bate mais forte
O sangue corre das veias
O passarinho dá pinote
E se tu não me beijar
Vou começar desejar
A tal da pena de morte

Tu és visão pro meus olhos
E luz para meu caminho
O ar que eu respiro
O ninho de passarinho
Se não me beijar agora
Vou pedir pra ir embora
Morrer bem devagarinho

O que sinto no meu peito
Não dá para descrever
É mistério bem profundo
Que existe e ninguém ver
Mas agora eu te revelo
Esse meu triste flagelo
Na hora que vou morrer

Isso tem nome maldito
Nunca pode ser amor
Mais uma coisa estranha
Mais quente que o calor
Faz o ser perder noção
Essa tal obsessão
Que mata sem causar dor
wwwprofessorpoeta.blogspot.com

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

  Violência



                              Profº Antônio José

Difícil de conceituar
Muito mais de aceitar
Seja aqui, ali ou lá,
Violência não combina
Com o bem de uma nação
Que clama por união
Em meio à segregação
Por falta de luz Divina.

Se a violência é verbal,
Seja qual for o local,
Ela vai te fazer mal,
Pois atinge o teu ego
Que ferido se revolta
Com ou sem escolta,
Foge do eu e se solta
Isso é fato e não nego.

Se a violência é no lar,
Ou numa mesa de bar,
Seja na terra ou no mar
Sempre tem a sua isca
Que motiva uma ação
E sem a voz da razão,
Lança mão de um facão
Isso é violência física.   

A onde há negligência,
Desrespeito, inconsequência,
Ignorância, imprudência
Lá está uma raiz
Que libera seu veneno,
Toca o grande e pequeno, 
Seduz como um aceno
E torna o ser infeliz.
    
Mas, a PAZ é diferente,
Prova do que é consciente,
Mostra o que é decente
Ignora a maldade,
Faz ódio virar perdão,
Leva Deus no coração,
Apela para a razão
E constrói felicidade.   
                                                                                            
                                                                                                  




























terça-feira, 6 de setembro de 2011

LINGUAGEM LITERÁRIA E NÃO LITERÁRIA

A linguagem literária é caracterizada por sua plurissignificação, cuja base é a conotação, é utilizada muitas vezes com um sentido diferente daquele que lhe é comum.
Podemos citar como exemplos de textos literários o conto, o poema, o romance, peças de teatro, novelas, crônicas.
A linguagem não literária é a utilizada com o seu sentido comum, empregada denotativamente, é a linguagem dos textos informativos, jornalísticos, científicos, receitas culinárias, manuais de instrução etc.
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola
Literatura - Brasil Escola

DESCOBERTA



                             Profº Antônio José

Hoje quando acordei
Fui olhar o meu jardim
Uma voz me sussurrou
E logo me disse assim:
Estás vendo aquela flor?
Ela tem graça e beleza
Não é obra do acaso
É fruto da natureza.
Foi aí que eu parei
E fiquei a contemplá-la
Perguntei pro meu eu-lírico:
Como eu devo chamá-la?
Ele respondeu deveras
Chame-a de Karoline,
A linda flor da primavera.

06 de setembro: aniversário de Karoline!!! Uma ex-aluna da E.E.F.Profª Joana Marques Bezerra situada na praia de Barreiras-Icapuí-Ce pela passagem dos seus dezesseis anos de idade. Aluna dedicada, que sempre procurou irradiar alegria e simpatia,portanto, merecedora dessa humilde homenagem.Parabéns!!!
                                                                                                                   

                  AMOR



                         Profº Antônio José

Todos dizem que não te amo
Por que te amo sem te dizer.
Sem falar sempre proclamo
Um amor real que não se ver.

Não importa a palavra amor
Nem a boca que silencia.
O que importa é o seu valor
Em um coração que lhe anuncia.

E assim eu sempre te amei
E vou te amar eternamente,
De um jeito que nem eu sei

Porque esse amor é diferente.
Morre, enquanto existe a lei
E vive, enquanto a gente sente.

                             

segunda-feira, 5 de setembro de 2011


DELÍCIA



              Profº Antônio José

Na hora que está com fome
O corpo pede comida;
Na hora que está com sede
O corpo pede bebida.
Mas com a alma é diferente
Ela tem outra magia.
Na hora que está com fome
Ela busca, pensa, cria
E de tudo que encontra 
A alma quer poesia.
E se isso não bastasse,
A alma vai mais além
Quando ela está com sede
Quer poesia também.
E assim corpo e alma
Cada um tem o que merece,
O corpo come e bebe
A alma pensa e cresce,
Mas quando a alma não pensa
O corpo é quem padece.

                                    

Primavera




                    Profº Antônio José

Como uma flor desabrochando meigamente
Em um jardim colorido de graça e simpatia
Assim é Karol e Line se unindo docemente
Em Karoline nome cheio de encanto e magia.

E qual um beija-flor que suga o néctar das flores
Em meio a um jardim de pétalas se abrindo
Assim é o seu dia de sonhos e primores
Que no silêncio da noite está sorrindo.

E na fofura da lã a temperatura que contagia
Encontrada entre brancas espumas oceânicas
E o verde dos coqueirais que agora anuncia
Os quinze anos de uma flor para a botânica.

E nesse colorido de primavera deslumbrante
Ver-se a brancura de um corpo a tremular
São nuvens de algodão ou garças viajantes
Que aprendem, na vida, o sentido de sonhar.


                                                 

domingo, 4 de setembro de 2011

MEU LUGAR



                             Profº Antônio José


O lugar onde vivo
Tem muita beleza
São praias e dunas
Um mar de fortuna
Com muita riqueza
.
O lugar onde vivo
Tem muita criança
Que está na escola
Que brinca de bola
E tem esperança.

O lugar onde vivo
Tem os festivais
Muita quadrilha
Um povo que brilha
Nos regionais.

O lugar onde vivo
Tem um belo mar
Um povo guerreiro
E hospitaleiro
Que sabe pescar.

O lugar onde vivo
Tem muita alegria
O palhaço é na praça
A festa é de graça
Tudo em pleno dia.

O lugar onde vivo
Tem suas igrejas
Pessoas rezando
E também orando
Com muita certeza.

O lugar onde vivo
Tem uma história
Construida na luta
Com muita disputa
No ontem e agora.

O lugar onde vivo
Não é o paraiso
Falta emprego
Há gente sem arrego
Perdendo o juizo.

O lugar onde vivo
Tem gente safada
Ganhando dinheiro
Comendo maneiro
E ningúem faz nada.

O lugar onde vivo
Tem fumaça no ar
É tal da maconha
Que sem cerimônia
Só faz aumentar.

O lugar onde vivo
Tem muito acidente
É gente correndo
No volante bebendo
E sendo imprudente.

O lugar onde vivo
Tem gente doente
Que fica sofrendo
No leito gemendo
Como indigente.

O lugar onde vivo
Aparece ladrão
Que rouba de dia
E na noite fria
Sem ter punição.

O lugar onde vivo
Tem barco no mar
A canoa é veloz
O povo tem voz
E não vai se calar.