O peixe-boi marinho

Prof Antônio José

Nestes versos vou falar
De um sirênio presente
Que habita nosso mar
Com uma cauda potente
É o peixe-boi marinho
Que fazendo seu caminho
Pede um trato diferente

Ele se alimenta de algas
Plantas do fundo do mar
Pode viver até 60 anos
E 1000 quilos pode pesar
É um mamífero gigante
E por demais elegante
Para quem quer admirar

O peixe-boi, meu amigo
Não ofende a ninguém
Ele é grande e mui pesado
Mas é um peixe do bem
Nada bem serenamente
Mostra a sua cara a gente
Quando a maré vai além

Ele solta os excrementos
O que se chama de cocô
Solta no banco de algas
Para adubar com primor
E come o capim agulha
Depois no fundo mergulha
Mostrando que tem valor

Aqui no meu município
Na minha Canoa Veloz
O peixe-boi é bem vindo
Ninguém aqui é seu algoz
Que ele nade livremente
E viva aqui mui contente
Tendo vez e tendo VOZ!

Por isso peço em rima
Jovens, adultos e crianças
Cuidemos do peixe-boi
Sem obstruir sua andança
Deixemos o animal viver
Preservar é o nosso dever
Para o bem, a esperança!

FAMÍLIA NA ESCOLA

Prof Antônio José

Hoje, o meu verso, senhores
É com rima sem bitola
Vou falar de um assunto
Que soa na minha cachola
É sobre a escola e a família
É sobre a família e a escola

A família bota no mundo
Um ser que lá foi gerado
Educa com seus valores
Ensina o certo e o errado
Que depois vai pra escola
Completar o aprendizado

Na família, as criancinhas
Aprendem ser educadas
Tomar a bênção dos pais
Ser cordiais, ser delicadas
Respeitar novos e velhos
Trocar o doce por saladas

Já as escolas lhes ensinam
Leituras e competências
Usar diversas linguagens
A Matemática, as Ciências
A escola dá continuidade
Promovendo experiências

Com família e escola unidas
Todos se dando as mãos
A família educando sempre
A escola dando instrução
O ensino e a aprendizagem
Chegam com mais emoção

Por isso digo aos senhores
Nesse cordel repentino
Não há escola sem família
Pois de lá vem os meninos
E a família precisa da escola
Para instruir os pequeninos

Termino aqui minha rima
Conclamando a conexão
Entre a família e a escola
Em prol da nossa educação
Crendo que essa parceria
Vai formar o bom cidadão!

SER POETA

Prof Antônio José

Sou cordelista amador
Faço verso por prazer
Busco sempre o que dizer
Com poesia e mui amor
Nada tem tanto primor
Como a poesia rimada
É uma fonte encantada
No mundo de um poeta
É uma melodia secreta
Que se ouve na estrada

O poeta olha para o sol
Vê sua roupa brilhante
Vê uma estrela cintilante
Ofuscando no arrebol
Diz ser da Terra o farol
Que ilumina as campinas
O sol é uma lamparina
Brilhando na noite escura
Para Lua, ele é candura
Para a pele, é vitamina!

E assim vive um poeta
A contemplar a beleza
As sereias da natureza
Com objetivos e metas
Seja na curva ou na reta
Tudo é uma inspiração
Ser poeta é ser canção
É ser a melodia da alma
É ser da aflição, a calma
É cantar com o coração!

Trânsito seguro, a gente faz

Prof Antônio José

O trânsito da minha cidade
Mata com muita frequência
Morre gente continuamente
Por faltar com a prudência
Onde anda a educação?
Não é somente a legislação
Que vai evitar a violência!

Tem gente correndo muito
Outras andando sem freio
Muita gente com bebidas
Pegando transporte alheio
Sem respeitar a sinalização
Fazendo da moto um avião
Sem pensar para que veio

O capacete serve de enfeite
O cinto é uma peça a mais
A velocidade é o que conta
Quem quiser fique pra trás
Ninguém anda mais seguro
Nem mesmo no pé do muro
Trânsito, uma câmara de gás

Por isso digo com a poesia
É preciso ter consciência
Respeitar todos os limites
Proteger-se com diligência
Colocar a vida acima de tudo
Fazer da legislação, escudo
E aprender com a vivência!

Vou terminar minha rima
Sem querer olhar pra trás
Olhando sempre adiante
Querendo vislumbrar a paz
Apostando no ser humano
E afirmando sem engano
Trânsito seguro, a gente faz!