CELULAR
O celular, minha gente
É a máquina do momento
O energético dos nervos
Tônico do pensamento
É o companheiro do dia
Um maravilhoso invento
Ele tem mui utilidade
Para a comunicação
Serve como lanterna
Na hora da escuridão
Como câmera ele filma
Qualquer apresentação
Também tem serventia
Como bom despertador
Funciona como rádio
Para ouvir o locutor
Pode também ser tv
Para o telespectador
Hoje todo mundo quer
Um celular de primeira
Que tenha muitos recursos
Tenha marca pioneira
Tenha bateria durável
E uma memória ligeira
Ele serve de enfeite
No bolso de cada um
Serve também de relógio
De instrumento comum
Toca seu som preferido
Balada, axé, olodum
Mas preciso lhe dizer
Com este cordel ligeiro
O celular tem defeitos
Que afetam o mundo inteiro
Ele vicia o seu dono
Faz dele um prisioneiro
Pode matar no silêncio
Enquanto está na tomada
Ele pode explodir
De forma inesperada
Tirando a vida do dono
No meio da madrugada
É ouro para um ladrão
Vício para um internauta
Prisão para gente fraca
Que faz dele sua pauta
Que come tudo gelado
Comendo e sentindo falta
Pode ser um inimigo
Ou um presente mortal
Uma arma empunhada
Que dispara para o mal
O celular, minha gente
Destrói conduta, moral
Tem sido um separador
De casamento profundo
Um porta-voz de segredo
Revelador de segundo
Um licor muito amargo
Derramado sobre o mundo
E agora eu vou embora
Mas voltarei novamente
Cuidado com celular
Com seu modo atraente
Nunca o deixe dominar
O domine com a mente!