BOAS VINDAS

SEJAM BEM-VINDOS AO ICAPUÍ POÉTICO.OBRIGADO PELA VISITA.

domingo, 19 de abril de 2020

RESUMO
Prof Antônio José
Como é que pode Senhor
Alguém pensar assim
Vai ser ruim para você
Mas vai ser bom para mim
Deixe o isolamento social
Mesmo que lhe faça mal
O que vale é o "dinheirim"
O que vale é a economia
A vida não pode parar
Se morrerem alguns mil
Isso já é de se esperar
Afinal, essa gripezinha
É apenas uma coisinha
Logo, logo ela vai passar
Para que tanta histeria?
Toca essa bola pra frente
Isola só os idosos
Eles são riscos patentes
O resto volta a trabalhar
A criança volta a estudar
E o vírus fica com a gente!
Bom mesmo é ser atleta
Um atleta mui corredor
Pois o corona não pega
Quem corre sem temor
Não deixe o Brasil afundar
Voltem logo a trabalhar
Para que tanto TERROR?
E aqui faço um resumo
De uma mente mesquinha
Que bota a economia
Sobre sua vida e a minha
Que diminue a prevenção
Que ignora amor de irmão
Falando miolo de quartinha
RESPEITE O PROFESSOR







Prof Antônio José
Professor não é desocupado
Não fica de braços cruzados
É um artista do ensinamento
É um promotor do aprendizado
Mesmo ficando em sua casa
Seu pensamento ganha asas
Para seu aluno dar resultado
Se hoje ele mantém distância
É porque defende o bem maior
Defende uma vida saudável
Não quer para o aluno o pior
Nem para sua família inteira
Por isso tem atitude altaneira
De desejar para todos o melhor
O professor continua a trabalhar
Interagindo pelas redes sociais
Fazendo a ponte com seu aluno
Usando os recursos digitais
Planejando atividades variadas
Mantendo a família informada
Isso é pouco ou vai querer mais?
Videoaulas são compartilhadas
Exercícios são uma realidade
Áudios vão e áudios retornam
Depende de cada necessidade
Mensagens a gente perde a conta
Por isso não quebre a ponta
Não fale sem saber da verdade
Respeite o professor, amigo
Estamos escalando o Evereste
Só quem já foi um bom discípulo
Sabe o valor do seu mestre
Por isso respeitá-lo toda hora
É reconhecer o valor de um agora
Qual chuva que cai no Nordeste!
SE CORRER O VÍRUS PEGA
SE FICAR A FOME MATA







Prof Antônio José
O mote desse momento
Tem dois gigantes infiéis
Um deles é o coronavírus
Outro é a fome sem anéis
E nessa dúbia batalha
O homem se vê na malha
De duas guerras cruéis
Tem gente ficando na fila
Com mui aglomeração
Gente que fica mascarada
Com o álcool gel na mão
Gente que anda na rua
Com a cara nua e crua
Buscando uma solução!
Tem aquele descuidado
Que anda em todo lugar
Pega em tudo e em todos
Sem as suas mãos lavar
Ainda as põem no nariz
Dizendo eu sou mui feliz
E nada vai me contaminar
Há os que vivem isolados
Não põem a cabeça fora
Se passa uma ambulância
De dia ou fora de hora
Eles trazem logo à tona
Que o caso é de corona
Valha-me Nossa Senhora!
E nesse clima de terror
O mundo vive o momento
Alguns se apegam a Deus
Outros preferem um evento
Dizem ser uma gripezinha
Que não vão ficar na linha
Desse tal de isolamento!
E assim o mundo segue
Com morte em todo lugar
Mas a fome também mata
Ninguém nunca quer falar
E a tal da pressão alta?
Da diabete que não falta?
Há algo errado nesse mar!
Termino aqui minha rima
Falando do que consome
Se correr o vírus pega
Se ficar morre de fome
E nessa batalha gritante
Ou homem vence o gigante
Ou o gigante vence o homem!
SPECIAL POEM









Prof Antônio José
Hoje quero pedir a inspiração
Que abra mais uma janela
Pois é o aniversário dela
A flor mais nova do coração
Que Deus seja a maior razão
De mais um ano de existência
Que a saúde e a paciência
Sejam valores mui relevantes
E que no jardim dos figurantes
Brotem as cores da emoção!
Que a vida seja sua maior escola
Que Deus seja sua companhia
Que a luz brilhe noite e dia
Que seu perfume venha da flora
Que a espuma branca da marola
Vista seu ser de mui esperança
Esparramando brisa de bonança
Vinda nas ondas da prosperidade
Pois só quem aceita a Verdade
Faz com Deus uma nova aliança!
Parabéns, filhaaaaaaaaaaaaaa
A vida é para ser vivida









Prof Antônio José
Se a hora é motivo de escolha
Entre um jovem e um idoso
Eu prefiro ser mais cauteloso
E dizer pelo prisma da bolha
Tanto o fruto como a folha
São partes do mesmo vegetal
Os dois são importantes como tal
A folha nasceu primeiro na lida
O fruto veio embelezar a vida
E ninguém quer ver o seu final
Que a vida seja para ser vivida
Independente das adversidades
E o maior investimento de verdade
Seja investir na própria vida
Que o idoso comemore sua lida
Compartilhe suas experiências
Que não morra por negligência
Mas viva seu curso mui natural
E que o bicho homem, animal
Queira usar de sua inteligência!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

NOVEMBRO AZUL










Prof Antônio José

Eis aqui mais um cordel
Com verso, rima e primor
Que fala com muito amor
Da necessária prevenção
Dos cuidados e atenção
Com a saúde masculina
Que em cordel vira rima
Neste nordeste brasileiro
Navegando o mundo inteiro
E parando em cada esquina

Se o homem parar um pouco
E ouvir a sua consciência
Perceberá com inteligência
A importância de se cuidar
Exames nunca irão faltar
Na sua lista de prioridade
Atravessa campo e cidade
Tendo em vista a prevenção
Qualidade de vida, a razão
De mudar sua mentalidade!

Com um simples toque retal
O homem pode se prevenir
Se livrar sem nunca se ferir
De uma doença traiçoeira
Que mata por brincadeira
Quem já passou dos quarenta
A próstata não mais aguenta
E se cobre de mui tumores
Assolando as fortes dores
E o homem chora e lamenta!

Por isso digo com poesia
Novembro vai ser mui azul
Seja no norte, seja no sul
O homem mudará o conceito
Vencerá o preconceito
E fará a grande diferença
Se livrando da tal doença
Que pode lhe tirar a vida
Essa será a porta, a saída
Para na Terra ser presença!
BRASIL













Prof Antônio José

O Brasil é o meu país
É a terra onde nasci
É o berço das riquezas
Que ninguém quer dividir
Terra de encantos mil
É assim o meu Brasil
Que poetizo agora aqui!

Terra de mares e dunas
De povo mui destemido
Terra de muita cultura
Onde o ódio é vencido
Meu Brasil é altaneiro
O seu povo é guerreiro
Não pode ser esquecido

O meu país tem alegria
Tem o famoso carnaval
Que anima nossa gente
Nas ruas e no litoral
Tem o futebol da bola
Tem político que enrola
Tem gente passando mal

Aqui eu vejo diversidade
Cultura pra todo gosto
Caneta vira melodia
Tatuagem enfeita rosto
Gente canta a liberdade
O gigante agita a cidade
A mostrar o que tá posto

Aqui também mora a fome
Mora o pedinte de rua
Mora o sertanejo sofrido
Que planta na luz da lua
Esse Brasil que eu falo
Ele é nosso, não me calo
É a minha pátria e a sua!

Não aceitamos perdê-lo
Para o grande capital
Vendê-lo para estranhos
É por si um grande mal
Essa terra nos pertence
Patativa nos convence
Com a poesia sem igual

E agora tô indo embora
Mas voltarei outra hora
Vou ouvir a voz da noite
Que canta sem demora
Ela me diz sabiamente
O Brasil pertence a gente
Não a quem vem lá de fora
CANETA VERMELHA












Prof Antônio José

Tenho uma caneta vermelha
Com uma estrela na ponta
Sua tinta nunca acabaaaaa
Ela está sempre prontaaaa
Vai canetinha escrevendoo
O que o homem vai dizendo
Escreve o que ele contaaaa!

Solta a tinta no papellllllll
Com o sangue do coração
Faz uma estrela vermelha
Sem nenhuma proibiçãooo
Viaja pelo mundo aforaaaa
Diz as nações desde agora
Que ele saiu da prisãoooo!

O povo voltou a sonharrrr
A acreditar na aliançaaaaa
Quem tem fome comemora
Com os tempos de bonança
Vai canetinha vermelhaaaa
Tua tinta ainda espelhaaa
Raios de muita esperançaa

Diz aos pobres desse Brasil
Que eles também são gente
Diz para os desempregados
Que o homem volta contente
Escreve aos trabalhadoress
Com teu vermelho em cores
Fala do que é decenteeeeee

Escreve sobre cidadaniaaaa
Sobre saúde e educaçãoooo
Escreve sobre igualdaeeeee
Sobre a vida no sertãooooo
Vai canetinha vermelhaaaaa
Tua tinta se assemelhaaaaa
Ao sangue do coraçãoooooo

Escreve sobre o amorrrrrrr
Sobre a paz nesta terraaaaa
Escreve sobre a justiçaaaa
Combate o crime e a guerra
Vai canetinha vermelhaaaaa
Solta do bem a centelhaaaa
E aqui o poema encerraaaaa
SPAECE













Prof Antônio José

Hoje vou degustar a lima
Que cresce e amadurece
Vou falar sobre SPAECE
Com verso, ritmo e rima
Deus ajuda lá de cima
Mas cada um se dedica
Estuda, pergunta, pratica
Dá o melhor no desafio
Faz do aprendizado, o brio
Depois de toda logística

Português e Matemática
As disciplinas avaliadas
Alcançar linha de chegada
Depende de muita prática
Muito foco, fé e tática
E acreditar no potencial
Ver a prova como normal
Não ignorar a interpretação
Não condenar a tal razão
Isso faz todo o diferencial

Em vocês, o saber ponho
De ser verde com vontade
De mostrar a capacidade
De um mundo mais risonho
Esverdear nossos sonhos
Numa escola sempre dez
Que caminha com os pés
Em busca do conhecimento
Aproveitando o momento
Com caneta e papéisssss

Agora vou me despedir
Deixando esta mensagem
Fé, foco e muita coragem
Para sempre progredir
Nunca pense em desistir
Mas caminhe com fervor
Tenha no coração o amor
E na mente muito saber
Faça o melhor por prazer
E o VERDE será nossa cor!
SONETO

SAUDADE













Prof Antônio José

A minha saudade é maior que a tuaaaa
Pois na tua presença, saudade já sinto
Se estás perto de mim no mesmo recinto
És uma distância maior que a luaaaaaaa

A tua saudade é bem diferenteeeeeeeee
O coração bate quando está ausenteeee
Mas a saudade que fica quando presente
É a maior saudade dos seres viventesss

Por isso eu te digo na minha poesiaaaa
A minha saudade é a minha agoniaaaa
Diferente da tua, tem uma outra crençaa

É uma saudade sem nenhuma demoraa
Ela está comigo vinte e quatro horasss
Batendo no peito na tua presençaaaaaa
A MOÇA DA PEDRA











Prof Antônio José

Hoje reconto uma história
Que o povo já contou
É de um caso encantado
Para qualquer morador
De uma moça na pedra
Vista por um pescador

O povo do meu lugar
Conta essa história bela
De uma moça na pedra
Muita gente já viu ela
Alguns chamam de sereia
Eu chamo de cinderela

Era numa noite escura
O pescador ia pro mar
Desceu a serra ligeiro
Para o seu barco rolar
Quando avistou um vulto
Querendo se aproximar

Ele ficou espantado
Com aquela aparição
Mas se encheu de coragem
E foi em sua direção
Quando perto ele chegou
Quase para o coração

Era uma moça bela
Numa pedra sentada
Ele ficou logo tremendo
Não podia falar nada
A moça cheia de luz
No gelo da madrugada

A moça disse: "seu moço,
Não fique assustado
Eu sou a moça da pedra
Tenho um reino encantado
Meu encanto só desfaz
Se seu pé for encaixado

Encaixado nessa marca
Que dexei aqui exposta
Ela tem todo o segredo
Queira fazer uma aposta
Venha, suba nessa pedra
Hoje tem festa na costa"

Quando ele olhou pra ela
Viu uma mulher singela
Com cabeleira dourada
Com corpo de cinderela
E no final uma cauda
Com uma pinta amarela

Ele ficou todo sem jeito
Com tamanha belezura
Queria subir na pedra
Abraçar aquela candura
Mas teve medo da marca
De ter a mesma largura

Disse para aquela jovem
"Moça da pedra encantada
Sou um humilde pescador
Que pesco na madrugada
Não posso lhe atender
Porque já raia a alvorada

O sol está despontando
Na linha do horizonte
Tenho que pescar agora
O mar é a minha fonte
Você agora vai saber
Como foi meu dia ontem

Ontem não tinha comida
Na mesa da minha casa
Meus filhos tomaram água
Com uma caneca rasa
O meu fogão é de lenha
E o meu gás é a brasa"

Nessa hora aquela moça
Deu um suspiro profundo
A pedra foi se abrindo
Parecia o fim do mundo
E quando olhou para ela
Tinha sumido em segundo

Ela está dentro da pedra
Esperando um cavalheiro
Que tenha muita coragem
Que seja um aventureiro
De quebrar esse encanto
De ser o seu companheiro

E depois do ocorrido
Foi pescar com sua rede
Ficou pensando na cena
Lhe bateu logo uma sede
Desistiu daquela pesca
E foi pro canto da parede

Lá orou com a sua fé
Pedindo ao Deus criador
Que a moça lá da pedra
Encontre seu grande amor
E que esse pretendente
Seja um homem pescador.
O NATAL EM RIMA E VERSOS













Prof Antônio José

Com verso vou escrevendo
Sobre o Natal, sobre a vida
Se a pessoa está perdida
Jesus chega resolvendo
O filho de Deus nascendo
É motivo de mui alegria
Jesus é a essência, o guia
É o salvador da humanidade
Que liberta com a verdade
Dia e noite, noite e diaaaaa

O Natal não é só presente
Papai Noel em um trenó
Luzes, banquetes, paletó
Mas dignidade ao indigente
Solidariedade ao carente
Mudança de mentalidade
Repúdio contra a inverdade
Protesto contra a injustiça
Trabalho invés de preguiça
Que limita a prosperidade

O Natal não é só uma ceia
Pisca-pisca e decoração
Um sino com iluminação
Ou uma estrela que clareia
Natal é amar quem odeia
Perdoar quem faz maldade
Anunciar sempre a verdade
Olhar para Cristo, o Senhor
Natal é paz, bondade, amor
É cuidar da espiritualidade!

E aqui vou pondo um fim
No meu cordel pequenino
Nasce Jesus, o bom menino
Para salvar você e a mim
Natal é mais que um festim
É o filho de Deus revelado
Natal não é só importado
Uma bebida ou um assado
Natal é Jesus, o ENVIADO
Aquele que perdoa pecado!
FELIZ DOIS MIL E CHUVA







PROF ANTÔNIO JOSÉ

O DIA ESTAVA NUBLADO
O SOL QUIS SE ESCONDER
AS NUVENS LOGO A DIZER
COM O PALCO JÁ MONTADO
O RÉVEILLON SERÁ MOLHADO
NINGUÉM SENTIRÁ CALOR
O FRIO TEM O SEU PRIMOR
FAZ O CORPO SE TREMER
GENTE DE BRANCO DIZER
EU QUERIA ERA OUTRA COR

MAS A MODA QUE PEGOU
FOI O BRANCO ALONGADO
TINHA VESTIDO E BABADO
QUANDO A CHUVA COMEÇOU
O POVO LOGO DESANIMOU
POIS QUERIA ERA DIVERSÃO
COM O CALOR DA EMOÇÃO
MAS A CHUVA NÃO DEIXOU
A BANDA POUCO TOCOU
INVÉS DE FOGOS, O TROVÃO

A CHUVA NÃO QUIS PARAR
E QUEM PASSOU CONTENTE
COM CERVEJA, AGUARDENTE
SÓ SOUBE FOI RECLAMAR
OLHOU PARA O CÉU, O MAR
ESPERANDO AQUELA PAUSA
MAS A CHUVA ERA A CAUSA
DE MUDAR O PLANEJADO
O SECO VIROU MOLHADO
FOGOS, PÁSSARO SEM ASA

AGORA VOU ME DESPEDIR
COM VERSOS, RITMO E RIMA
O CONTROLE VEM LÁ DE CIMA
E NINGUÉM PODE IMPEDIR
CHEGOU A HORA DE PARTIR
COM ELE RETA VIRA CURVA
UM TÊ PODE SER UMA LUVA
E NINGUÉM SABE EXPLICAR
DA PEDRA FAZ ÁGUA JORRAR
FELIZ DOIS MIL E CHUVAAA!