BOAS VINDAS

SEJAM BEM-VINDOS AO ICAPUÍ POÉTICO.OBRIGADO PELA VISITA.

sábado, 3 de setembro de 2011

DROGA É UMA DROGA




                            Profº Antônio José

Seu moço pare um instante
E queira me escutar.
Vou falar de um assunto
Você pode não gostar.
Mas droga é uma droga
Você vai querer usar?

Ela é muito sedutora
Isso não vou negar não.
No começo é maravilhosa
É coragem de leão.
Só que quando ela vicia
Não é uma destruição?


O cigarro traz malefícios
Que você nem imagina.
Sem falar na maconha,
Cocaina e heroina.
Nunca queira entrar nessa,
Ou você não se domina?

A saúde é um grande bem
O ruim é dependência.
A droga te faz escravo,
Prejudica a consciência.
Tenha amor a sua vida.
Cadê sua inteligência?

Ande de cabeça erguida
Sem medo e ansiedade.
Toda droga é maldita,
Rouba a tranquilidade.
Busque a presença de Deus
Você não quer felicidade?

Se alguém te oferecer
Um crak como presente,
Diga para esse alguém
Que você não é doente.
Droga é coisa do capeta
Ela não destroi a mente?

Alterou a consciência
Já é droga meu irmão.
Um pequeno comprimido
Vai lhe causar reação.
E um pouco de bebida,
Não muda a sua visão?

Se você quer ser feliz
Busque a sua liberdade.
Não pense só nessa vida,
Pense na eternidade,
Cultive o amor e a paz,
Ou não é essa a verdade?

Não vá fazer como muitos
Parar na delegacia.
Ou levar uma chibatada
E não ver a luz do dia.
Isso é de quem usa droga,
Ou você ainda não sabia?

Se você leu esses versos
Ponha neles o coração.
Droga é sempre uma droga,
Aprenda essa lição.
Viva com muita saúde,
Ou eu não tenho razão?

                                

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

        BEIJO


















 
                Profº Antônio José

Dá-me o gosto dos teus lábios
Dessa boca saborosa.
 Faz-me dormir acordado,
Nos teus braços, minha rosa.

Conduz-me ao mundo real
De uma boca com desejo.
Faz-me suspirar em sonhos
No acalanto dos teus beijos.

Leva-me ao infinito
De teus beijos passageiros.
Faz-me livre como um pássaro,
Pois eu sou prisioneiro.

Transporta-me desse mundo
Para o mundo que almejo.
Faz-me sair desse frio,
Com o calor dos teus beijos.

                                            

DIFERENÇA



                     Profº Antônio José
Alguém me perguntou
Porque queria saber
Se poema e poesia
Tem o mesmo parecer

Eu fui muito objetivo
Numa linguagem direta
Poema está no papel
Com a poesia do poeta

Poesia é uma arte
Que encanta e seduz
Poema é o texto escrito
Que o poeta produz

Poesia tem o ritmo
Do coração que bateu
Poema tem a poesia
Que o poeta escreveu

Poema tem um corpo
Onde a alma se anela
A alma é a poesia
Que o poema revela

E assim vou terminando
Esses versos com magia
Aqui está um poema
Mas também a poesia

                                     



                               Profº Antônio José

É uma maneira
De ver a realidade
Buscar a essência
Com subjetividade

Nasce da alma
E do pensamento
Revela o real
Com o sentimento

Reiventa o mundo
Com a imaginação
Atravessa fronteira
Sem limitação

Viaja sem carro
A qualquer lugar
Pois na poesia
É possível voar

Faz o poeta
Ver na escuridão
Porque seu olhar
É no coração

Revela o místico
Com outra expressão
Ouvindo o grito
Da sua emoção

Eterniza o poeta
No mundo real
Faz do ser humano
Um ser imortal
                           

quinta-feira, 1 de setembro de 2011


PROFESSOR POETA



                                Antônio José

Não dar para explicar
Como tudo começou
Iam aparecendo temas
Pensava neles com amor
E ai nasciam versos
Assim como nasce a flor

Gosto de ler Patativa
Ele também me inspirou
Ensino a escrever poemas
Isso também me ajudou
Todos podem ser poetas
Inclusive o professor

Mas é preciso querer
E gostar dessa linguagem
Ver a rima no mundo
Tudo com simplicidade
Pois o poeta arrogante
Não revela a verdade

Tem que ter dedicação
Isso não pode faltar
Pode faltar pão e água
Na hora que vai rimar
Mas o esforço é necessário
Para um poeta criar

E assim fui escrevendo
Tudo com muita dieta
Lendo o que produzia
Numa linguagem discreta
Hoje sou um professor
Mas também sou um poeta
             

quarta-feira, 31 de agosto de 2011


CARTA AOS LEITORES

                      Profº Antônio José


Caro leitor,

Escrever poemas tem sido para mim, um convite da alma para se unir ao corpo. No dia em que o corpo morrer, a alma continuará viva em outro corpo que  nunca morrerá, portanto, imortal.
Nesse sentido, é uma grande alegria estar escrevendo, mas a alegria maior é saber que estou semeando uma semente, ainda que minúscula, na mente e no coração daqueles(as) que leem o que escrevo.
Se um dia você quiser me dar um presente, não seja essa a sua agonia, o maior presente que posso receber de você é ouvi-lo(a) dizer: "Professor, eu li as suas poesias".
E se você acha que mereço mais do que isso, aqui está uma bela cena: dê-me um livro de poemas.
                                    Barreiras de Icapui-Ce,31 de agosto de 2011.