Cordel
Ele pica, ele Zica
Prof Antônio José
Ele é um mosquito
Que veio do lado de lá
Pegou porão de navio
Chegou do lado de cá
Em Pernambuco surtou
Para o Ceará voou
Com a missão de picar.
A fêmea transmite o vírus
Que a dengue pode causar
Carrega também o Zica
No seu sangue ao voar
E a Chicungunha completa
Sua tríade de alerta
Em todo o meu Ceará
Febre e dores nas juntas
O doente vai apresentar
Manchas vermelhas no corpo
Quebradeira sem parar
Cérebro com anomalia
Lá vem a microcefalia
As mulheres preocupar
Por isso digo minha gente
Nesse cordel repentino
O mosquito ataca o velho
E o jovem sem desatino
Mas há como combatê-lo
Ouça o que vou dizê-lo
Nos meus versos seu menino
Não deixe água parada
Nem reservatório aberto
Feche bem a sua caixa
Deixe seu tambor coberto
Emborque litro e latinha
Cuide de sua plantinha
Do errado faça o certo.
Use sempre mosquiteiro
Quando deitar pra dormir
Ou passe o seu repelente
Para o mosquito sumir
Faça tudo com jeitinho
Demonstrando seu carinho
Seja lá ou seja aqui!
E assim vamos combater
Esse mosquito em mutirão
Seja nas ruas, na escola
Na cidade e no sertão
Pois o bichinho é danado
E pra não ser mais picado
O melhor é a prevenção.
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