Pense num barraco
Profº Antônio José
Meu senhor, minha senhora
Volto de muitas andanças
Escrevo o que observo
Com o jovem e a criança
Falo de tudo e de nada
De barraco na estrada
De gente sem segurança
Observo este barraco
Com gente por todo lado
Homem que não bota força
Força que faz homem hernado
E o barraco vai embora
Sai por esse mundo afora
Pelos homens é levado
Não sei para onde vai
Esse barraco de madeira
Se vai pousar lá no morro
Se vai descer a ladeira
Mas posso aqui protestar
Barraco tem que acabar
Na rua e na capoeira.
Vou terminar meu cordel
Sem barraco nesse chão
Moradia é coisa séria
Na cidade e no sertão
Todo mundo tem direito
Morar com todo respeito
Numa digna habitação.
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