Profº Antônio José
O poeta vai ser breve
Com mais esse cordel
Mas tem que registrar
O que ele vê no quartel
E também lá no terreiro
São dois pintos fuzileiros
Querendo ser coronel.
O que ainda não sabia
O poeta professor
É que um pinto armado
Também provoca terror
Pois arma não é brincadeira
E uma simples baladeira
Pode matar um doutor.
Nesse negócio de pinto
Pinto vai e pinto vem
Tem pinto que não pinica
Pinica o pinto também
E o pinto já se levanta
No meio um pinto pilantra
Pinta o pinto de alguém.
E já que o assunto é pinto
E o cordel é rapidinho
Nesse garimpar palavras
Deixo aqui os dois pintinhos
Que me deram inspiração
E me ensinaram a lição
Do pinto amarelinho.
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