Pense numa rapadura
Profº Antônio José
Nesse cordel pequenino
Venho escrever com doçura
Não uso açúcar de cana
Uso mesmo é rapadura
Essa comida nordestina
Que o povo ainda estima
E com ela faz loucura.
Quando se vai para o mar
A rapadura vai também
Quando se vai ao roçado
A rapadura vai, não vem
Pense numa comida forte
Com rapadura do norte
Você ama e se dá bem.
Rapadura de manhã
No café e na merenda
Rapadura após o almoço
Rapadura por encomenda
Com rapadura batida
Você de bem com a vida
Rapadura sim, entenda.
Vou encerrar essa rima
Com rapadura na cama
Vou adoçar minha boca
Não quero viver na lama
Meu negócio é linha dura
Gosto de uma rapadura
Não de açúcar, de cana.
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