CONFESSO, UM AVIÃO
Profº Antônio José
ESTAVA NO MEU BARQUINHO
ESPERANDO A PRODUÇÃO.
DE REPENTE AQUELE SOM
NÃO ERA UMA EMBARCAÇÃO
ERA UM SOM BEM DIFERENTE,
LONGE, MAS ESTRIDENTE,
ERA O SOM DE UM AVIÃO.
ELE VOAVA BEM ALTO
MAL O PODIA CONTEMPLAR,
MAS O SOM DE SUA TURBINA
ERA COMO O SOM DO MAR
TINHA UMA CERTA MAGIA,
E DE LONGE SE OUVIA,
O PASSARINHO CANTAR.
AQUELE PÁSSARO DE FERRO
PRENDEU A MINHA ATENÇÃO.
AQUELAS ASAS DE AÇO
FOI A MINHA INSPIRAÇÃO.
E AQUELES PÉS DE BORRACHA,
QUE VOANDO NÃO SE ACHA,
POUSARÃO NOUTRA NAÇÃO.
O TEMPO FOI SE PASSANDO
E O SOM NÃO MAIS BRADAVA.
A IMAGEM FOI EMBORA
ENTRE A NUVEM QUE PASSAVA.
PARA TUDO HÁ OCASIÃO,
CONFESSO QUE UM AVIÃO,
ERA TUDO O QUE EU OLHAVA.
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