É 13 E A FESTA CONTINUA
Profº Antônio José
Povo da minha cidade,
A poesia está no ar.
Alguns escrevem artigo
Para poder opinar.
Eu prefiro a poesia,
Seja de noite ou de dia,
Fique lá, que fico cá.
Mais uma comemoração
Da vitória em tom maneiro.
Esta foi em Barreiras,
Na palhoça do Mineiro.
Tinha churrasco suíno,
Não vi espeto bovino,
Estou sendo verdadeiro.
A bebida era franca
Para quem gosta da pinga,
Da cerveja bem gelada,
Acompanhada da ginga.
Com o som 13,13,13,
Repetido várias vezes
E o povo é quem se vinga.
Sentado em uma mesa
Mais meu amigo Ivã,
Botando a prosa em dia
Pensando no amanhã.
Ouço o rojão pipocar,
E o povo a comemorar,
De uma maneira irmã.
De vez em quando o garçom
Passava bem ofegante,
Com um prato de feijoada
Ou uma linguiça assante.
O carro de som tocando,
E muita gente dançando,
E eu no refrigerante.
Lá não tinha rivalidade
Mesmo sendo ela verbal.
O festejo era maior
Que bicudo e bacoral.
Pois um povo civilizado,
Demonstra o seu legado,
Na sombra de um pé de pau.
Quero aqui nesse momento
Apelar pra consciência.
O seu voto é secreto,
Eu não tenho onisciência.
Mas tem coisa bem patente,
Não dá pra ser diferente,
Porque está em evidência.
Fica aqui mais uma vez
Minha mensagem a você
Que sofre, mas não desiste,
Pois aprendeu a vencer.
Vou me despedindo agora,
"Quem sabe faz a hora,
Não espera acontecer".
